terça-feira, 1 de maio de 2012

Elenilson Nascimento

O poeta Elenilson Nascimento, me apresentado pela amiga e também poeta Eliane Silvestre, publicou a entrevista que fez comigo em vários sites, que relaciono abaixo. Você pode ler no que achar mais simpático. Seguem algumas perguntas e respostas.

Elenilson - Guerreiro Uccello, antes de mais nada, muito obrigado por essa oportunidade de trocarmos figurinhas. Inicialmente gostaria que você explicasse como nasceu seu amor pelo trabalho da linguagem.

Alessandro - Interessante, nunca pensei nisso. Foi pela música. Até meus quatorze anos eu curtia rock, Led Zeppelin, Black Sabbath, Nazareth etc. Fui descobrindo o rock nacional, Mutantes, Terço, Rita Lee, Zé Rodrix até chegar a Raul, Novos Baianos, Clube da Esquina, Chico, Caetano, Gil, Bossa Nova. A literatura entrou na minha vida pela música.
 
Elenilson - “Qual é o sentido de nossas finitas vidas/senão tornar outras vidas mais bonitas?". É assim que você começa o poema “Legado”. Descobrindo outros poemas seus na rede, pode-se perceber que ele é muito fragmentado. Comente.

Alessandro - Escrevo sobre qualquer coisa que me desperte interesse. Já escrevi como outros homens, amigos cornos, gays, desconhecidos, como mulheres, putas, amigas traídas,e outras pessoas. Você achar minha poesia fragmentada é um elogio.

Elenilson - Hoje, você lê que autores?


Alessandro - Mia Couto, José Saramago, Gabriel Garcia Marques, Nelson Motta, Manoel de Barros, Elisa Lucinda,Mário Quintana, Julio Cortazar, Fernando Pessoa sempre.

Elenilson - Poesia não compra sapato, mas como andar sem poesia?

Alessandro - Eu calço em um pé a poesia (Pessoa é a sola) e no outro a MPB (Chico é a sola) e ando por qualquer lugar, país, ambiente, terreno.

Elenilson - Cite, por favor, os principais livros de autores nossos que não podem faltar na lista de alguém que está querendo descobrir coisas.


Alessandro - Livro do desassossego, Fernando Pessoa; A bíblia do caos, Millor Fernandes; O livro das ignorãnças, Manoel de Barros; Grane Sertão: Veredas, Guimarães Rosa; Terapoética: como transformar problemas em poemas, Alessandro Uccello.

Para ler mais, acesse um dos blogs.

http://literaturaclandestina.blogspot.com.br012/04/entrevista-com-o-poeta-alessandro.html

http://comendolivros.blogspot.com.br/2012/04/entrevista-com-o-poeta-alessandro.html

http://orebate-elenilsonnascimento.blogspot.com.br/

http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/

Um comentário:

João Paulo Pedrosa disse...

Vi a tua entrevista através de um link na Comunidade ELA, Nós e Ela, e depois vim à +procura de ti. Desaguei neste blogue e também sou leitor do Mia Couto, sou mesmo fã dele, e já tive o prazer de falar com ele!
Adorei esta parte e vou partilhar no meu blogue Malfadado:

Elenilson - Poesia não compra sapato, mas como andar sem poesia?

Alessandro - Eu calço em um pé a poesia (Pessoa é a sola) e no outro a MPB (Chico é a sola) e ando por qualquer lugar, país, ambiente, terreno.

Abraços desde Vagos (pertinho de Aveiro)