Moinhos
Nas noites em que não durmo
com a cabeça quase em paranoia
atiro-me nas águas da memória
para emergir do inferno noturno
Rejogo partidas maravilhosas
remarco pontos e gols incríveis
rebeijo bocas inesquecíveis
recomo namoradas gostosas
Reviajo a lugares marcantes
refalo com grandes amigos
ressinto amores antigos
regozo a vida como antes
E, nesse mergulho profundo
no curso das horas bem gozadas
constato que as águas passadas
movem os moinhos do meu mundo
Um comentário:
Olá meu amigo!
Navegava por aí e me deparei com estes lindos versos e fiquei emocionada ao saber que são seus...quem não "rememora" a vida, é porque não tem lembranças...
Bjos,
Andréa
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