quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Réviver

 Moinhos

 

Nas noites em que não durmo

com a cabeça quase em paranoia

atiro-me nas águas da memória

para emergir do inferno noturno

 

Rejogo partidas maravilhosas

remarco pontos e gols incríveis

rebeijo bocas inesquecíveis

recomo namoradas gostosas

 

Reviajo a lugares marcantes 

refalo com grandes amigos

ressinto amores antigos

regozo a vida como antes

 

E, nesse mergulho profundo

no curso das horas bem gozadas

constato que as águas passadas

movem os moinhos do meu mundo

  

Um comentário:

Andréa Salgado disse...

Olá meu amigo!

Navegava por aí e me deparei com estes lindos versos e fiquei emocionada ao saber que são seus...quem não "rememora" a vida, é porque não tem lembranças...
Bjos,

Andréa