quarta-feira, 26 de maio de 2010

Como as crianças devem nos ver


Escrevi essa poesia observando como nós, adultos, falamos uma coisa e fazemos outra ao educar nossos filhos. Nem todos, é claro, mas vale ficar atento para que as crianças não nos achem "estranhos".

Estranhos

São tão estranhos esses adultos
que nos pedem silencio gritando
impedem-nos de brigar brigando
e impõem respeito com insultos  

São tão estranhos esses adultos
que exigem a verdade mentindo
que querem nos educar fingindo
serem sinceros, calmos e cultos

Quando eu crescer
quero continuar criança   

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