quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Há cinco anos ele foi assassinado


CLÁUDIO
 
Arrancaram uma árvore do meu jardim
mas dentro de mim ela continua em pé
 
Arrancaram uma conta de meu terço
e agora eu rezo menos, com menos fé
 
Arrancaram uma veia de meu peito
mas o sangue deu um jeito de circular
 
Arrancaram uma página do meu livro
mas os versos continuam para lembrar
 
Lembrar do amigo
lembrar que eu prossigo
lembrar que eu consigo
trazê-lo comigo
 
Que merda!

  

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